ABSTRACT
O aumento da permeabilidade dentinária é sem dúvida, condição de relevância nos aspectos ligados à desinfecção do canal. Na tentativa de padronizar a repetição do ciclo de aplicação das substâncias químicas, este estudo teve como proposta avaliar in vitro a variação da permeabilidade da dentina após a renovação das substâncias a cada instrumento (Grupo I), com renovação a cada dois instrumentos (Grupo II) e somente no final do preparo químico cirúrgico (Grupo III). Foram utilizados 36 dentes unirradiculares divididos em grupos de 12, obedecendo ao protocolo experimental. Após a execução do preparo do sistema endodôntico, foi empregado como corante indicador a Rodamina B 1 por cento (60). Os espécimes foram submetidos a cortes transversais na espessura de 1,5mm em toda extensão da raíz. A capacidade de invasão do corante foi determinada pela mensuração da área corada através do software Imagelab. Os resultados obtidos mostraram não ocorrer diferenças estatisticamente significantes entre as amostras dos grupos nas diferentes frequencias de renovação das substâncias químicas. A execução do presente modelo experimental permitiu concluir que a frequência de renovação das substâncias do preparo químico cirúrgico do sistema endodôntico não produz variações na qualidade da permeabildade da dentina do canal radicular